A Universidade do Estado da Bahia lamenta profundamente o falecimento da quituteira e empresária Alaíde do Feijão, uma das matriarcas do movimento negro baiano e brasileiro, aos 72 anos, nesta segunda-feira (31).
Alaíde iniciou a venda do seu feijão ainda na juventude, em tabuleiro na frente do Elevador Lacerda. Manteve por muitos anos o Restaurante da Alaíde, no Pelourinho, ponto de encontro de históricas articulações políticas do povo negro baiano, e local onde reverenciava insígnias da sua fé, do Candomblé.
Foi lá que surgiu, por exemplo, o movimento “Eu Quero Ela”, que incentivou o maior número de candidaturas negras da história à Prefeitura de Salvador, nunca governada por um prefeito(a) negro(a) eleito(a).
Atuante no movimento negro, era uma mulher de grande força e representatividade, tinha uma mente conciliadora e sempre foi carinhosa com todos e todas que recebia. Neste momento de grande consternação e inestimável perda, manifestamos os nossos sentimentos de pesar e solidariedade à sua família e amigos.
Reitoria da Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
Foto: Reprodução